30.9.04
30 de Setembro de 2000 - episódio 2
00:30h - bloco operatório - É agora, é agora que vou levar a pica! Salvé aleluia! Gngngnnnn, aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Depressa! (a anestesista com a maior das calmas conta e reconta as vertebras) Lá vem contracção! Aiiiiiiiiiiiiiiiii Já está? Mas não senti nada! Olha que fixe! Pronto, apaixonei-me pela anestesista!
01:00h - sala de partos - Eh lá, isto é do melhor! Acho que dançava uma cenita qualquer! E então, pá? Tudo bem? Será que vai demorar muito? Esta cena é uma seca! E olha que a pica do soro doeu-me! Quem está lá fora? Eles que se acalmem que está tudo bem! Chama a minha mãe, chamas? (Ai rica mãezinha!)
01:00h - sala de partos - Olha a obstetra aqui! Mas que raio está ela a fazer? Que cara!... Mas, mas... Tirar o bebé? Mas como? Porquê? A sofrer? Cesariana? Ei, esperem! Oh pá, dizem que têm de tirar o bebé já porque está a baixar o ritmo cardíaco! Até já! Avisa lá foraaaaaaaa!
01:30h - bloco operatório numa maca em posição de cristo - Mas ninguém me explica nada? Olha que máquina gira! Estão-me a besuntar com alguma coisa! Que cena, a máquina tem tantas luzes!!! Ah, regista a tensão... Mas estou com quebra de tensão! Ok, eu calo-me! Isto que estou a sentir é um bisturi? Deve ser... Pareço um saco! Andam a mexer aqui dentro, ai andam, andam! O pé? Que tem o pé dele? Está preso ao cordão? Olha-me agora esta, a anestesista a empurrar-me a barriga! Já saiu?
01:49h - bloco operatório - Claro que o quero ver!
01:50h - bloco operatório - Ok, era aquele ali a 3 metros de distância, todo vermelho! Yá!
(adormeci)
02:10h - à saída do bloco operatório - Hã? Onde estou? Ah! Onde está ele? Onde está ele? Ahhhhhhhh, deita-o aqui ao pé de mim... Que bonito! Que olhinhos! É tão minorquinha! Cheira tão bem! Este ser pequenino vai ficar sempre assim agarradinho a mim... Meu amorzito!
E assim o conheci... :-)
29.9.04
29 de Setembro de 2000 - episódio 1
18:00h - em casa - Estive a trabalhar o dia todo, tenho as pernas inchadas e a barriga aperta-me. Sinto algo estranho, uma indisposição... Devo ter comido alguma coisa que me fez mal.
19:00h - em casa - Esta indisposição é suspeita. Que coisa, e ninguém está em casa! Queres ver que... Ai!
19:30h - telefonema para a sr.ª dr.ª tia à janela de casa - Está? Olá, estás boa? Olha, há aqui alguma coisa estranha, estou meio mal disposta... Hum, hum... (blábláblá da tia) Ah, achas? Já? Pois, realmente! Deve ser... Ai jesus! E agora? que faço? (blábláblá da tia) Ok, ok, eu ligo ao médico. Obrigada. Beijitos.
telefonema ao pai do filho
telefonema ao médico
telefonema aos meus pais
comer
arrumar mala
chega o pai do filho
clínica
20:30h - corredor da clínica - Ai, ai, ai, ai! Isto é uma contracção? Espera, vem lá outra! Gngngngn (agarradinha às paredes) Aiiiiiiiiiiii!
21:30h - consulta do médico - Pois, minha senhora, está na hora! Vá para a maternidade que alguém da clínica vai lá ter consigo. Increva-se e aguarde.
(Aguardar?!?)
22:30h - urgências da maternidade - Cá estou eu! Ai, gngngngngngngn, uf, uf uf! Ligada à máquina do registo após ter sido submetida e mil e uma coisas que não descrevo. Ai, ai, aiiiiiiiiii gngngngngngngnngng! Acudam! Uf, uf, uf!
23:30h - sala de partos - Ai, dêem-me a epidural. Por favor, a epidural! Aiiiiiiii, gngngngngn! Uf, uf, uf!
Eu não aguento! Uf, uf, uf, uf! Mas porque não me dão a anestesia?!? Daqui a pouco desintegro-me! Ai, gngngngngn!
(continua)
28.9.04
27.9.04
Chamem-me o que quiserem!
Quero lá saber!
Que mania, mas que raio de mania de opinarem sobre o que não sabem!
E porque não mo dizem? E porque cochicham feitos parvos sobre a vida alheia? E especulam, especulam, inventam e criam histórias de bradar aos céus!
Pois fiquem a saber que durmo bem!
Quero lá saber o que fazem ao vosso tempo! É que, muito sinceramente, é um grande desperdício andar a rondar esta minha vida fútil... Deixem-me e não segredem, é má esducação, sabiam? E não me olhem assim, de lado!
Bah!
Se têm assim tanto tempo, porque não se oferecem como volutários num qualquer hospital?
Ou então, vejam novelas: não retratam a realidade, servem para queimar tempo e para falar da vidinha daquelas personagens imbecis! Sim, sim, sou imbecil e não o nego!
Não consigo encontrar tema de conversa na porcaria do meu dia a dia. Precisam de saber o que jantei? Se passei a ferro? Se vi a vizinha de baixo? Se uso lixívia para limpar o chão? Sim, uso, porquê? Ou será que acham interessante saber quanto gastei hoje nas compras no Modelo? Eu até costumo ir ao Pingo Doce!
Fónix, esta merda é mesmo interessante!
Deixem-me em paz!
Pop Art
A Pop Art é um movimento artístico principalmente americano e britânico.
A sua denominação foi empregue pela primeira vez em 1954 pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos.
Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, a pop art começou a tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudarem os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a usá-los comotemas das suas obras
Representavam, assim, as componentes mais ostensivas da cultura popular, de poderosa influência na vida quotidiana.
Foi o retorno de uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstracto que dominava a cena estética desde o final da segunda guerra.
Usava ícones da televisão, da fotografia, da banda desenhada, do cinema e da publicidade, funcionando como crítica irónica ao consumismo da sociedade.
Os principais materiais e técnicas utilizados eram a tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objectos do quotidiano de dimensões consideráveis, transformando o real em hiper-real.
Mas ao mesmo tempo que produzia a crítica, a Pop Art apoiava-se e necessitava dos objectivos de consumo, nos quais se inspirava. Muitas vezes foi responsável pelo próprio aumento do consumo, como aconteceu por exemplo, com as Sopas Campbell, de Andy Warhol, um dos principais artistas da Pop Art.
Além disso, muito do que era considerado parolo e foleiro passou a ser moda.
A Pop Art, dentro do seu contexto histórico, proporcionou a transformação do vulgar para refinado, aproximando a arte das massas, deixando aquela de ser a arte para poucos.
Os principais artistas desta corrente artística foram Andy Warhol (1927-1987), Robert Rauschenberg (1925) e Roy Lichtenstein (1923-1997).
26.9.04
Detenções da P.J. 2004
Fui ao site da Polícia Judiciária...
Observei os comunicados relativos a detenções efectuadas desde o ínício do ano até 24 de Setembro corrente.
Contas feitas temos o seguinte número de comunicados:
- 81 por detenções relativas a homicídios;
- 73 por detenções relativas a estupefacientes;
- 70 por detenções relativas a abusos sexuais (56 a menores, 11 a maiores e 3 a pessoas incapazes de resistir);
- 51 por detenções relativas a assaltos;
- 45 por detenções relativas a autoria de incêndios;
- 26 por detenções por fraude, burla ou corrupção;
Muitos mais houve por outros motivos.
De referir que aqui não constam o número de detenções nem o número de vítimas.
Agora resta reflectir sobre o exposto...
25.9.04
Honda - publicidade
Honda peças :
http://crass.on.ru/flash/honda-ad-300k.html
Honda pessoas :
http://crass.on.ru/flash/honda-ad-300k2.html
24.9.04
Direitos Humanos?!?
"Não podendo adivinhar claramente o que a época futura há-de ser, temos pelo menos o direito de imaginar o que queremos que ela seja.
Em 1948 e 1976 as Nações Unidas fixaram uma longa lista dos direitos do homem mas, a humanidade na sua imensa maioria, tem apenas o direito de observar, ouvir e, calar-se."
Adaptado de texto do escritor uruguaio Eduardo Galeano
http://www.stusoc.cf.ac.uk/suon/amnesty/human1.html
Samsung means to come
Atentai, pois as letras passam depressa
Se não conseguirdes ler, batei palmas na mesma que a música é do melhor!
Bom proveito!
http://www.yhchang.com/SAMSUNG_MEANS_TO_COME.html
23.9.04
Bruxarias - rituais dos quatro elementos
RITUAL DO ELEMENTO TERRA
Ligado às conquistas materiais, à saúde e ao trabalho. Ideal para quem procura segurança e determinação para começar um projecto ou emprego novo.
Para alcançar a sua graça, nunca faças o teu pedido na Lua Minguante. Numa folha de papel de seda, escreve nove vezes o que desejas e dobra-a sete vezes. Coloca-a num vasinho com terra e planta uma muda qualquer em cima. Regua-a sempre e fica com atenção ao desenvolvimento da plantinha, que representa a reacção da Terra ao teu pedido. Para te livrares do indesejável, realiza esse ritual na Lua Minguante. Escreve a lápis na casca de um ovo tudo o que desejas eliminar da tua vida. Enterra-a num jardim qualquer e logo notarás os resultados.
RITUAL DO ELEMENTO ÁGUA
A água estimula a intuição e ajuda a expressar os sentimentos com mais facilidade. Actua também em questões práticas e a vencer a timidez.
Faz o ritual na Lua Nova ou Crescente. Coloca 3 cristais (quartzo rosa, verde e branco) numa jarra com 1 litro de água mineral. Com as mãos abertas sobre a jarra, prepara a água mentalizando-te da tua meta. Deixe-a repousar durante 3 dias. No 4º dia, retira os cristais e distribui a água por 4 copos. Bebe o primeiro em jejum, o segundo antes do almoço, o terceiro antes do jantar e o último antes de dormir.
RITUAL DO ELEMENTO FOGO
O fogo proporciona entusiasmo e optimismo. Aumenta a criatividade e o bom humor.
Atenção: não realizes o ritual na Lua Minguante! Com um pouco de algodão, põe óleo numa vela vermelha. Pode ser óleo de bebé, óleo aromático, de amêndoas etc... Acendaea vela e concentra-te na chama energizante e purificadora, pensando no teu pedido. Deixa a vela queimar até o fim e aguarda os resultados.
RITUAL DO ELEMENTO AR
O ar desenvolve a inteligência, o lado racional, a memória e a capacidade verbal e corporal.
Pode ser feito em qualquer Lua. O simples facto de acender um incenso aprimora as qualidades do Ar dentro de ti. Então, queima um incenso (de preferência do teu signo e/ou Anjo da Guarda) e energiza o teu ambiente de trabalho ou estudo. Mentaliza-te do que desejas, estuda e boa sorte!
22.9.04
21.9.04
Mais músculos
Mas ao dares uma murraça nessa pessoa, usas unicamente 4 músculos para esticares o braço e pimba!
Dá-me colo...
Se eu fosse pequenina
Davam-me mimos sem pedir,
Brincavam com esta menina
Que, apesar de a dizerem crescida,
Fez-se adulta sem o sentir.
Não há peso nem medida
Que quantifique esta ganância
Que sinto, quase ofendida,
De voltar a ser criança.
Pois que a inocência tão terna
Em todo aquele olhar,
Sei-a bem não ser eterna,
E que um dia irão chorar.
Chorar sem protecção materna,
Chorar pelo coração,
Chorar pela solidão,
Ou chorar sem aparente razão!
Dá-me colo, mamã, dá-me colo!
Que porcaria, man!
Não disfarces nem faças essa cara. É só um alerta. Na volta era boa ideia comprares um microscópio... Mas tu é que sabes...
Yá, yá!
Quer compres ou não, aviso-te já: Eu sei, porque eu sei muitas coisas (eheheh), que neste preciso momento estão mais de 100 milhões de microorganismos a alimentar-se, a reproduzir-se, a nadar e a depositar detritos na zona à volta dos teus lábios.
Pensa bem no que vais fazer...
Txii, man, beijar?!?
Blhec!
http://www.weirdland.com/hangover_lips_page.htm <--- O caso dos 10 000 milhões! Não aconselhável a beijoqueiros.
20.9.04
História
certo dia, quando pintava o retrato de soutine e a mão deixara de me seguir, soutine disse-me:
- bebes para te matares.
e eu perguntei-lhe:
e tu, soutine, o que te levou à tentativa de te enforcares?
saímos, depois, em silêncio para a rua. vimos o sena latejar sob as pontes e engolir as estrelas da imensa noite de paris.
jeanne:
soutine tinha razão. os anos passaram, não muitos, e amadeo tentara arranjar coragem para deixar de beber. foi inútil, e às vezes era violento - apesar de saber que eu nunca o abandonaria.
amadeo:
jeanne pressentiu que eu não precisaria de muito tempo para realizar a minha obra. sempre vivi como um meteoro.
soutine:
a 25 de janeiro de 1920, jeaane soube da morte de amadeo. refugiou-se num quarto em casa dos pais, num quinto andar, abriu a jnela e saltou para junto dele."
by Al Berto in "366 poemas que falam de amor", antologia organizada por Vasco Graça Moura
Se eu sei? Hum...
O que não sei não comento.
Pois que a arte de comentar tem das suas coisas. Raramente é optimista, pois que quando não se sabe cria medo. Mas não deveria... Assuma-se a ignorância, não se condene e investigue-se se for caso disso.
O que vou sabendo tento aprofundar.
Está bem, nem sempre. Há que seleccionar, senão não se fazia mais nada. Porém a preguiça é inimiga. Nem 8 nem 80, portanto. Perguntar não ofende e génios há-os mas pouco. Não nos consideremos seres excepcionais, ou seja, sejamos humildes.
O que sei partilho.
Mania que têm alguns de apreciar a “desgraça” alheia! Partilhar conhecimentos é, no mínimo, humano. Deixa-me lá ver o que sabes que cá eu também guardo saberes que desconheces. Com curiosidades, então, delíro. Melhor que falar de futebol, não?
17.9.04
XXX!!!
http://home.c2i.net/shit/flash/fuck-her-gently.swf
16.9.04
Estamos em 1382, 2004 ou 5765?
Isto depende do calendário que seguirmos.
Ora vejamos:
Se nos guiarmos pelo calendário cristão, o tempo é contado a partir do nascimento de Cristo. Aqui estaremos no ano 2004.
Se nos guiarmos pelo calendário judaico, o tempo conta-se a partir do nascimento de Adão, ocorrido em 3 761 a. C.. Juntemos 3 761 com os anos do calendário cristão e chegaremos ao ano 5.765. Ou seja, hoje em 2004, em Israel o calendário refere o ano 5 765.
Se nos guiarmos pelo calendário muçulmano, contaremos o tempo a partir da fuga do profeta Maomé, conhecida como " Hégira", ocorrida em 622 d.C.. Tirando 622 anos a 2004, chegaremos a 1 382. Então, nos países muçulmanos, o calendário marca o ano 1381.
Escolham o vosso!
Palavras Cruzadas
As palavras cruzadas surgiram nos Estados Unidos a 10 de Abril de 1924.
Inicialmente eram publicadas em jornais como exercício mental, tendo, ao longo dos anos, "angariado" enormes adeptos.
Actualmente chegam a ter publicações exclusivas.
Divirtam-se!
http://www.instituto-camoes.pt/cvc/jogoemlinha/cruzadas/
Isaurinha
Naquele tempo havia ar fresco, havia o constante canto dos pássaros, havia ávores, arbustos e arbustinhos, havia caminhos em terra polvilhada de ervas daninhas.
Naquele tempo havia poços, havia burros, galinhas, porcos e coelhos.
Naquele tempo havia casas aqui e muito além, havia o pátio solarengo e os currais, havia o borralho e o forno, a candeia de azeite, a manta de retalhos, a máquina de costura herdada, havia o pequeno altar, a bíblia e o terço gasto.
Naquele tempo havia os serões, os cantares murmurados, os risos distantes e os olhos iluminados.
Naquele tempo havia a minha Isaura...Era bela, era pura, era boa, cantava e dançava como o vento, sorria com a vontade que tinha em si de viver. Era humana, carinhosa, trabalhadora, lutadora e sofredora num silêncio que ninguém, mas ninguém jamais ouvira.
Pelos seus frutos deu tudo de si... Andou, andou, andou, pediu, não dormiu, não comeu, chorou sozinha, deseperou, ergueu o nariz, ganhou coragem, andou mais e mais, largou tudo para que nunca nada faltasse a nenhum deles. Nunca ninguém poderá alguma vez ser capaz de dar tanto.
Assim viveu e fez viver com todo o amor que tinha. Assim viveu e fez viver quem a cuidava e quem não a cuidava.
Tanto viveu assim que envelheceu... Chegada aí viu a felicidade. Não a sua, mas a de quem ela fora incapaz de abandonar.
Sorri ao ver que a sua vida nada parece interessar mas que valeu a pena!
Por muito insignificante que possa parecer a minha Isaurinha, acho que nunca houve ninguém de quem tanto de orgulhásse. Quem me dera ser assim, minha linda!
à minha avó
14.9.04
Esta feliz solidão!
Esta solidão que me assola,
Que eu mesma escolhi.
O coração que se enrola,
Que eu mesma parti.
Esta solidão que me apraz,
Que eu mesma criei.
Pois, por mim ninguém faz
Tudo que sempre sonhei.
Esta solidão escondida,
Que temo desvendar,
Deixo-a perdida
No vaguear do olhar.
Esta solidão com o ar,
Que passa num repente.
Sempre soube apreciar
Todo o ser ausente.
Esta solidão interrompida,
Que eu deixo de lado,
Faz-me comprometida
De um amor apagado.
Esta solidão constante,
Que poucos a sabem sentir,
Põe-me tão distante
E, apesar de tudo, a rir!
terrible by me
12.9.04
Ressaca?
Álcool? Bebedeira? Foi?
Dores de cabeça? Cansaço? Enjoos? Sede? Tonturas? É?
Ok, que fazer?
1º - Ao beberes, convém que vás comendo qualquer coisita;
2º - Antes de te deitares, bebe muita água, tipo 0,5 lt., para não desidratares;
3º - No dia seguinte à bebedeira, continua a consumir muita água, mas muita mesmo;
4º - Ao acordar, bebe um chá de menta, urtiga ou camomila;
5º - Toma um banhinho quente e depois sai para caminhares um bocado;
6º - Umas colherzitas de mel ajudam também bastante;
7º - Um copo de água com uma colher de sal e outra de açúcar, diz-se ser benéfico;
8º - O consumo de frutas, já se sabe, é óptimo para a cura;
9º - Consome vitamina B, que podes encontrar na carne, ovos, leite e derivados;
10º - O café não é muito aconselhável nestas alturas;
11º - Para os corajosos há uma mistela milagrosa: Faz um batido com três colheres de vinagre, um limão, quatro rodelas de cebola crua, três colheres de açúcar, aipo, um pouco de sal e um pouco de pimenta.
Vá, vá, curem lá isso que amanhã é dia de pica o boi!
11.9.04
A todos os 11 de Setembro
A tristeza na inocência faz-me chorar...
A lágrima de uma infância destruída faz-me chorar...
O rosto santo faz-me chorar...
A falta de colo faz-me chorar...
A fome faz-me chorar...
A angústia faz-me chorar...
A impotência faz-me chorar...
A dor evitável faz-me chorar...
A morte faz-me chorar...
A estúpidez faz-me gritar em pranto:
PAREM COM ESTA MERDA!
Alguém me ouviu?
De que serve a minha revolta?
Para que escrevo isto?
O que é certo é que, cobardemente, me recuso a ver seja o que for... Parece que morro. Depois fico assim, a chorar como se as minhas lágrimas resolvessem alguma coisa, ajudássem alguém, fossem sentidas por quem se julga Deus na Terra... Raios os levem a todos... E se o Inferno existir, que ardam, desapareçam e não deixem vestígios de tanto ódio disfarçado em palavras falsas e justificações ordinárias. Pobre gente! Pobre gente! Que posso eu fazer? Por favor, digam-me! Digam-me que não quero partir daqui com esta mágoa!!! E o pior é que sinto ódio, esse inibidor de paz! Rebento!
Veja-se um pouco o que provoca a ganância desta gente animalesca! Faz chorar, sim, faz chorar! http://www.ericblumrich.com/PD.html
10.9.04
Lágrima de moça
Sob o vento forte
Meu coração ateu ganha medo.
Quando o mar me ronda
Com a voz da morte
Crédula em bruxedo
Peço lavada em lágrimas
Peço fervorosamente
Peço para poupar a gente
Quando o céu pesado
Num troar medonho
Vem acordar em mim os temores
Quando sinto o fado
A domar o sonho
Crédula em agoures
Peço lavada em lágrimas
Peço fervorosamente
Peço para poupar a gente
Peço
Peço
Peço"
de Adolfo Luxúria Canibal e Hélder Gonçalves by Clã in Rosa Carne
(Talvez o melhor e mais feminino albúm deste grupo... Aconselho vivamente!)
9.9.04
Desculpa...
Desculpa se disse a verdade, mas não sei viver a fingir.
Desculpa se te magoei, mas omitir era pior.
Desculpa se destruí, mas prefiro isso à amargura eterna.
Desculpa se me enervei, mas não sei explicar melhor.
Desculpa se pareceu eterno, mas eu não mando em mim.
Desculpa se te separo, mas ele será sempre teu.
Desculpa se te baralho, mas não posso ser mais o teu ombro.
Desculpa se não te amo, nem eu o sei explicar...
E a amizade que parecia fácil, cada vez se mostra mais longe.
E as palavras que as queria calmas e meigas, tornaram-se rudes e más.
E o contacto que parecia constante, transformou-se em silêncio.
Partamos sem nada dizer... É melhor!
Desculpa...
7.9.04
6.9.04
Para quem vai comprar carro
Classificações:
1º lugar - Volkswagen Golf
2º lugar - Peugeot 307
3º lugar - Audi A3
4º lugar - Fiat Stilo
5º lugar - Alfa Romeo 147
6º lugar - Renault Megane
7º lugar - Honda Civic
Passeio 1
Estranho sempre que visito este belo jardim da minha cidade que por lá ande tão pouca gente. Será por desconhecimento? Muitos estudantes passam pela avenida onde se situa, mas nunca fazem o percurso (de igual distância) por dentro dos muros do jardim. Porque será? É que é bem menos ruidoso, de odor aprazível, de cores variadas e um verdadeiro calmante.
Várias vezes ao ano vou lá com o meu compincha. Levamos pão duro para os peixinhos dos 3 laguinhos acessíveis que por lá há e fazemos sempre o mesmo. No mínimo, duas horas de passeio.
Visitamos tudo, o Jardim propriamente dito com a alameda das tílias, o quadrado central e sua enorme fonte, a estranguladora, a envolvência das estufas quentes, o miradouro e os lagos; e a Mata, com o bambuzal, a estufa fria, a Capela de São Bento, a Mina de àgua, etc, etc.
Damos então o pão ao peixes, tentamos descobrir as rãs e observamos, quando tal é permitido, os esquilos que fugidiamente roem os frutos ds árvores, encontramos joaninhas e ouvimos os passaritos. De pauzitos na mão escrevemos os nossos nomes ou rabiscamos explicações várias no chão em terra, apanhamos folhas de cores vivas e feitios diversos, lemos os estranhos nomes daquela flora imensa, observamos frutos e flores, cheiramos a folhagem do Eucalipto citronela...
Pena que poucos saibam que é tão bom! Será que não sabem?!?
A história do seu surgimento, das ampliações, das espécies, da estatuária e de muito mais é curiosa. Deixo então aqui uns linkzinhos para quem gostar de passeios, mas é conveniente que passeiem mesmo por lá... Eheh! Mas levem pão para os peixes, água para vós, uma máquina fotográfica e deixem o relógio em casa!
http://www.uc.pt/crc98/mapa.html - mapa da cidade de Coimbra
http://www.uc.pt/botanica/index.html - Departamento de Botânica da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra - com links sobre o Jardim Botânico de coimbra
3.9.04
2.9.04
Falar de amor
Amor, amor...
Amor entre homem e mulher, não de outros amores que me são mais fáceis. Aquele amor que junta dois corações, contrói uma casa, cria uma família, se julga eterno... Ah, quanta efemeridade há nesse amor ardente, apaixonado, intenso! Isso é triste, mas é humano.
Eu, no meu caso, deixei de amar. Fechei o coração e acabou-se. Não me peçam isso, por favor não me peçam que não consigo abri-lo. Venham as palavras sábias, venham psicólogos, psiquiatras e outros teóricos, não me deixem dizer nunca, falem-me do correr do tempo que eu, muito sinceramente, não acredito mais. E porquê? Porque gastei o que tinha, chegou ao fim a embalagem e guardei-a (recordações).
Não que sinta necessidade de amar, sinto antes a necessidade de gostar, mais nada! Ah, e claro, que gostem de mim. Obviamente que não pediria que me amassem.
O ser humano precisa de carinhos, afectos, etc, etc, etc. Não sou diferente, não é? Crescemos e sentimos falta que nos toquem. Eu, por exemplo, sinto muitas vezes a necessidade de uma mão. Bastava apenas que pousasse nas minhas costas, que as aquecesse. O mimo!
Nestas coisas do amor tornei-me fria, não que alguma vez tenha sido quente, era morninha. Aprecio o meu espaço solitário, o meu tempo a sós, aprecio e muito. Não me sinta isolada, apenas gosto do meu canto, da minha vida (e não se metam nela), do não justificar seja o que for, tomar decisões sozinha, organizar-me, por vezes, sem opiniões de outros. Não que me sejam alheios. Preciso dos outros para viver, para me divertir, estar, conversar, pedir opiniões e das suas mãos. Mas aí, egocentricamente, quando eu muito bem entender. Sou parva? Talvez... mas é como me sinto bem!
Não me esqueço da amizade nem do carinho, não me esqueço de quem me quer bem e se preocupa, isso nunca! Até porque esses sentimentos vivem em mim constantemente. O meu silêncio não é sinónimo de desprezo, é antes a minha forma de viver.
Dos outros não peço nada, apenas que me respeitem que eu, juro, eu respeito as opções dos outros.
Mais uma vez afirmo: não sou feliz! Mas antes era mesmo muito infeliz.
Deixo-me viver com um amor grande que passou a fazer parte de mim, que me faz rir intensamente, me dá alegrias, que me pede unicamente que não o esqueça, nunca... Ah, e como o poderia eu esquecer? Sou mãe, comum ou não, sou a mãe mais feliz do mundo! De resto, sou a mulher, amiga, filha, sobrinha, neta, irmã, cunhada, colega mais lamechas que existe. Eheheh!
Viva o coração que bate!
1.9.04
Drogas ilícitas
Se sim, porque não diferenciam ao falar delas?
Se não, porque não calam a sua ignorância?
LEVES - Saiba-se que nunca soube de ninguém que se tivesse "agarrado" ás drogas leves. Trata-se de um consumo equiparado ao café que se bebe para acordar, para se ficar desperto. Ok, não dá moca, mas também um charrinho não põe ninguém com cara de anormal. 10 charrinhos numa noite fazem rir ou arrochar, mas no dia seguinte está-se novo ou com ressaca dos copos que se bebeu, nada mais.
DURAS - A maior parte daqueles que conheci que se "agarraram" nunca mais de lá sairam. Uns meses ou uns anitos sem consumir, mas passado esse tempo voltaram ao velho hábito. Saiba-se também que na maioria dos casos que acompanhei o tratamento foi feito em casa, com o único apoio de médicos de familia, pais e amigos. O tratamento só resulta com grande força de vontade.
Pouquinhos foram os que nunca mais tocaram em pó (heroína) ou castanha (cocaína), ficando-se pelas drogas leves e bem na sua vida.
Há também aqueles que consomem há anos mas que têm a capacidade e inteligência de controlar as doses e assim fazer uma vida "normal".
Existem depois os consumidores esporádicos, nada dependentes, mas que gostam de umas curtes em dias de festa, principalmente coca.
SINTÉTICAS - Se falarmos em drogas sintéticas o caso agrava-se, é certo, isto pelo seu poder destrutivo.
Alguns caso houve em que o consumo excessivo fez com que a pessoa ficásse tolinha para sempre, mas raros, bem raros. A dependência neste caso é mais psicológica que outra coisa, mas de alto poder, nada comparável ás drogas leves. Provocam muitas vezes problemas cardíacos e desidratação. Levam as pessoas a outros mundo e o dia seguinte é sempre lindo!
Quanto á prevenção e esclarecimento, isso parte das escolas, dos pais e dos média. Nenhum dos três, a meu ver, esclarece devidamente. Ao ouvir/ler determinados slogans, opiniões, "entendidos", etc, sinto-me burra! Burra porque nem metade da verdade é dita.
Se a informação fosse completa e correcta, muitas inteligencias saberiam escolher os riscos a correr.
E não venham com as histórias das más companhias, porque se alguém as tem é porque também a é!







